UMA ANÁLISE ACERCA DA INSERÇÃO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE MENTAL E SEUS DESAFIOS COTIDIANOS.

Autores

  • Raniel Eduardo da Silva Universidade Federal de Campina Grande-UFCG
  • Nozangela Maria Rolim Dantas Universidade Federal de Campina Grande-UFCG

Resumo

RESUMO-  O presente estudo trata sobre as políticas em saúde mental no Brasil, antes, durante e depois da reforma psiquiátrica transcendendo a Lei Federal 10.216 de 2001 que dispõe sobre a proteção e direitos das pessoas portadoras de sofrimento psíquico e seus desafios nos dias atuais. Tem por objetivo analisar através das literaturas, a maneira de como se deu a inclusão de crianças e adolescentes nas políticas de saúde mental no Brasil, os desafios contemporâneos que impedem o acesso universal e integral ao serviço de atenção psicossocial. O estudo foi baseado na exploração analítica de referências bibliográficas. De maneira qualitativa, os artigos foram selecionados no intervalo de anos entre 2014 e 2019. Foram analisados cinco artigos, um deles foi descartado por inconsistência metodológica, os dados se restringiam a uma cidade ou região e não atendia ao critério de uma visão holística da atenção. Com a investigação da literatura observamos que o processo de inclusão das crianças e adolescentes nas politicas de saúde mental se deu de maneira tardia com relação aos movimentos mundiais que reconheciam esses personagens como seres socialmente vulneráveis. Apesar dos avanços na assistência psicossocial, notamos uma desestruturação do sistema de saúde e da rede de atendimento que requer investimentos e ações que venham a fortalecer a assistência em saúde. Os números de Centros de Atenção Psicossociais Infantil (CAPSI) é incompatível com a população que necessita do centro, além disso os profissionais precisam constantemente estar capacitados e utilidade de uma clínica ampliada e intersetorial no tratamento e profilaxia de agravantes em saúde mental.

Palavras-chave: Saúde Mental. Adolescentes. Crianças. Políticas. Sofrimento psíquico.

 

ABSTRACT- The present study deals with mental health policies in Brazil, before, during and after the psychiatric reform transcending Federal Law 10.216 of 2001, which provides for the protection and rights of people with psychological distress and their challenges today. It aims to analyze through literature, the way in which children and adolescents were included in mental health policies in Brazil, the contemporary challenges that prevent universal and comprehensive access to psychosocial care services. The study was based on the analytical exploration of bibliographic references. Qualitatively, the articles were selected over the years between 2014 and 2019. Five articles were analyzed, one of them was discarded due to methodological inconsistency, the data were restricted to a city or region and did not meet the criteria of a holistic view of care. With the investigation of the literature, we observed that the process of including children and adolescents in mental health policies took place late in relation to world movements that recognized these characters as socially vulnerable beings. Despite advances in psychosocial assistance, we note a disruption of the health system and the service network that requires investments and actions that will strengthen health care. The numbers of Child Psychosocial Care Centers (CAPSI) are incompatible with the population that needs the center, in addition professionals need to be constantly trained and useful for an expanded and intersectoral clinic in the treatment and prophylaxis of aggravating mental health.

Keywords:  Mental health. Teens. Children. Policies. Psychic suffering.

Biografia do Autor

Raniel Eduardo da Silva, Universidade Federal de Campina Grande-UFCG

Graduando em Enfermagem pela Universidade Federal de Campina Grande – UFCG

Nozangela Maria Rolim Dantas, Universidade Federal de Campina Grande-UFCG

Docente da Universidade Federal de Campina Grande-UFCG. Membro do Grupo de Pesquisa Violência e Saúde UFCG/ CNPq.

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Publicado

2020-06-07