A INSERÇÃO DE ALUNOS SURDOS NAS ESCOLAS REGULARES

Resumo

Este artigo focaliza a realidade sobre a inserção de alunos surdos nas
escolas regulares, a maioria deles sem a presença de intérprete de Língua Brasileira de
Sinais. Observando o Decreto Federal nº 5626, de 22 de dezembro de 2005, onde
estabelece que alunos com deficiência auditiva tenham o direito a uma educação
bilíngue nas classes regulares compreende-se que eles precisam aprender a Língua
Brasileira de Sinais (Libras) como primeira língua e a Língua Portuguesa em sua
modalidade escrita como segunda língua. Por isso, a Língua Brasileira de Sinais deve
ser adquirida pelas crianças surdas o mais cedo possível - o que, em geral, acontece
na escola - preferencialmente na interlocução com outros surdos ou com usuários de
Libras. No entanto o que se vê na maioria das salas de aulas de ensino regular, são
alunos surdos matriculados, na esperança de que essa Lei se cumpra, vivenciando
inúmeras dificuldades, pela falta de apoio de um profissional – o “Intérprete de Libras”,
que pudesse facilitar sua comunicação com professores e colegas da sala de aula.
Apesar de alguns deles frequentarem a sala de Atendimento Educacional Especializado
- AEE, os problemas que ocorrem no espaço escolar, são claramente visíveis, pois
esses alunos se sentem excluídos na sala de aula da escola regular, e em pouco espaço
de tempo, desistem de seus estudos. Compreende-se assim a urgência e a necessidade
dos profissionais se qualificarem em LIBRAS e das autoridades responsáveis fazerem
cumprir a Lei que estabelece que o aluno surdo tem direito a um Intérprete de Libras,
para lhe dá o apoio necessário em seus estudos. Esse trabalho fundamenta-se
teoricamente nos estudos de Mantoan, 2015, Lacerda, 2006, BRASIL, 2002, BRASIL,
2005, Constituição: República Federativa do Brasil, 1988, onde discute-se a educação
especial na perspectiva da inclusão e os desafios de atender os estudantes em suas
necessidades e especificidades no ensino regular.
PALAVRAS CHAVE: Inclusão. Surdez. Libras.