ACESSO, ACOLHIMENTO E CULTURA: AS BARREIRAS NA ATENÇÃO BÃSICA DE SAÚDE PARA COM O SEXO MASCULINO
Resumo
RESUMO- O homem sempre foi visto na sociedade como um ser de força, que não necessita dos serviços de saúde como as mulheres, crianças e idosos. Essa cultura gerou uma baixa procura, acesso desse grupo na atenção básica de saúde, porta primária do Sistema Único de Saúde (SUS), e uma maior adesão nas atenções secundárias ou terciárias, quando já se tem um processo patológico instalado e precisa de tratamento. Com isso, tem-se como objetivo fazer uma análise sobre as barreiras existentes em relação à atenção básica de saúde (primária) e o sexo masculino, e como elas são prejudiciais. Foi realizada uma revisão integrativa de literatura na base eletrônica Scientific Eletronic Library Online (SCIELO) e na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), no qual foram utilizados os descritores " Saúde do Homem" AND " Acolhimento" AND " Acesso aos serviços de saúde" AND " ESF", sendo possÃvel concluir que, a grande vulnerabilidade desse grupo é uma questão multifatorial, envolve o medo de exames preventivos ou não, o não conhecimento dos mesmos, a vergonha pelo fato de existir um grande número de mulheres no atendimento e na realização de procedimentos e o fato de que os horários de funcionamento das unidades sempre condiz com os horários de trabalho, sendo ambos diurno. Reconhecendo essas demandas e necessidades, a PolÃtica Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH), oficializada em agosto de 2008, buscou a criação de ações e polÃticas para o acolhimento desse grupo, identificando o direito de uma assistência qualificada e fenômenos que contribuem para esse difÃcil acesso, assim, buscando um vÃnculo de confiança, protagonismos dos mesmos e a diminuição de patologias que podem ser prevenidas, mas acabam levando à complicações mais graves, como o encetamento de doenças secundárias ou processos crônicos.
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Palavras-chaves: Acesso aos serviços de Saúde. Saúde do Homem. Acolhimento. ESF.